Há quem designe esta fase por “adolescência dos dois anos” porque as crianças começam a testar os limites dos pais e quando são proibidas de fazer algo ainda ficam com mais vontade de o fazer, pela curiosidade de saber o que acontece depois. Os “nãos” frequentes que as crianças tendem a ouvir refletem a luta pela independência nessa idade. A nossa psicóloga Zulima Maciel já nos deu umas orientações: https://up2kids.pt/2021/03/01/psicologia/.

Independência essa que os faz correr rapidamente, evitando e ultrapassando obstáculos, e saltar com os dois pés até de um degrau.

Uma criança de dois anos mantém equilíbrio num só pé – consegue dar um pontapé numa bola – e desenvolveu a sua lateralidade.

Já consegue andar no triciclo, mexer nos pedais e sobe e desce escadas pela mão com os pés no mesmo degrau. Tem autonomia no uso do copo e talhares e pede água e alimentos.

O desenvolvimento motor fino dependerá de estímulos do ambiente e oportunidades de aprendizagem como a utilização de giz de cera, por exemplo.

Durante este período brinca junto de outras crianças, mas não com elas.

A família também tem um papel fundamental no que respeita aos cuidados, estímulos necessários ao crescimento e desenvolvimento da criança, bem como no surgimento do vínculo pais-filhos. Dessa forma, o ambiente familiar é de grande importância, pois é nele que a criança estabelece a relação com o mundo e com as pessoas, garantindo a sua formação e qualidade de vida social, moral, psicológica e cultural.

Joana Fernandes

Fisioterapeuta