O seu pensamento provavelmente foi “oh, ele assim só escolheria alimentos, como pizza, hambúrguer, doces… “. E não, não tem que ser assim, dar autonomia à criança, não significa ter uma posição completa de permissividade. A criança pode escolher o que quer comer, dentro das suas escolhas. Parece confuso? Vamos a exemplos!
- “Filho, hoje vais ser tu a escolher o que nós comemos. Queres brócolos, cenoura ou couve-bruxelas?”
- “Preferes carne, peixe ou tofu?”
- “Olha, vai ali às massas, podes escolher a tua preferida para hoje!”.
Incluir as crianças no processo está cientificamente comprovado que ajuda em períodos de maior seletividade ou até numa maior aceitação de alimentos normalmente rejeitados, como os hortícolas.
Para além disso, a criança não terá o factor “surpresa” na hora da refeição e essa previsibilidade também ajuda na aceitação de alimentos e promove a tranquilidade às refeições.
Vamos deixá-los escolher?
Ana Rita Sousa
Nutricionista Pediátrica