(Ainda) tenho recebido pais receosos, com dúvidas e que desconhecem esta área da fisioterapia. Mas, vamos então explicar a nossa abordagem. Como são as nossas consultas?

1️⃣ Há um momento para recolher toda a história clínica do bebé/criança e da família;
2️⃣ O bebé/criança é observado e avaliado, de uma forma mais objetiva com recurso à auscultação pulmonar e à análise das saturações, antes, durante (se necessário) e após a intervenção;
3️⃣ É construído e delineado o raciocínio clínico, baseado na evidência científica e na avaliação;
4️⃣ É explicado aos pais/cuidadores todo o procedimento, as técnicas (faço questão que sintam a minha mão) e quais os objetivos;
5️⃣ A intervenção é individualizada, recorrendo a técnicas da fisioterapia respiratória, descritas na literatura;
6️⃣ Há ainda tempo para a lavagem nasal e para esclarecer todas as dúvidas;
7️⃣ Por fim, há um momento para educar, capacitar e ensinar sobre os diversos aspetos da condição geral do bebé;
8️⃣ E, o mais importante! O ritmo do bebé/criança é sempre respeitado.

Vamos balançando entre o chão e a marquesa, entre brincar e conversar, entre cantar e fazer “exercícios respiratórios”. Com a ajuda dos pais, tudo se torna possível.

Já conheciam esta abordagem? Que se o vosso bebé apresentar quadros respiratórios, em conformidade com o vosso médico assistente/pediatra, a fisioterapia respiratória pode ajudar?

Joana Fernandes
Fisioterapeuta pediátrica

Sugestão de Leitura: “Que quantidade de soro fisiológico, adequado a cada idade, devo utilizar na lavagem nasal?”
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